A cabeça de Tcheco é um turbilhão de emoções. Aos 36 anos, o jogador do Coritiba vê o fim de sua carreira se aproximar. No último domingo, após marcar na vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-GO, no Couto Pereira, ele comemorou com a torcida como se fosse um garoto. Catarse de um ídolo que, no fundo, ainda não sabe lidar com o fim iminente.
“Eu tento não pensar muito. Mas, de uma forma ou outra, esses lampejos de pensamentos passam pela cabeça. Vou enlouquecer se ficar relembrando o passado”, diz o meia, que programou a aposentadoria para o término da participação do Coxa na Copa do Brasil. Isso pode ocorrer se a equipe não reverter a vantagem do São Paulo, no Alto da Glória, amanhã.Há, ainda, outro pensamento que cruza a cabeça do veterano. Avançando na competição, a despedida seria adiada pelo menos um mês, já que o campeão da Copa do Brasil será conhecido apenas no dia 25 de julho. “Temos de pensar em passar de fase. Isso não é sobre mim, envolve muito mais coisa, os jogadores, o Coritiba em si”, afirma, feliz com a possibilidade estender sua trajetória mais um pouco.