O protesto acontece no mesmo dia em que o Paraná foi mantido como rebaixado do Campeonato Paranaense. A decisão foi do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em sessão especial em Curitiba, que absolveu o Rio Branco de ter escalado irregularmente um jogador no Estadual desse ano.
Por volta das 16 horas, os torcedores forçaram a entrada do vestiário. Ao tentar impedi-los, o segurança do clube caiu no chão, mas não chegou a se machucar. Quando foram em direção aos jogadores, o vice-presidente de futebol, Paulo César Silva, interveio e começou a discutir com o grupo. A Polícia Militar, que fazia um treinamento ao lado da Vila, viu a movimentação estranha no estádio e foi até lá dispersar o grupo.
"Eles tentaram ameaçar os jogadores e eu disse que não é por aí. Já temos os nomes dos líderes e vamos registrar queixa na polícia", disse Silva.
O segurança do clube, Anderson Daniel, nunca havia visto um protesto tão acintoso no clube. "Eles vieram para cima de mim e, se eu tentasse algo, seria suicídio. Já tinha visto alguns protestos de torcedores aqui no Paraná, mas nunca um que tenha chegado a este ponto, que precisou vir a polícia", contou Daniel.