O Estádio Olímpico de
Cascavel pode receber jogos do Atlético-PR no Campeonato Brasileiro em 2013.
Por conta do impedimento de usar a Arena da Baixada, em obras para a Copa do
Mundo de 2014, e o fato de Coritiba e Paraná não disponibilizarem seus estádios
- Couto Pereira e Vila Capanema, respectivamente, o presidente do clube,
Mario Celso Petraglia, confirmou a intenção de o Furacão exercer alguns de seus
mandos de jogos pela competição nacional no interior do Estado. Em entrevista à
televisão oficial do clube, na terça-feira, o mandatário revelou a
possibilidade de enfrentar Grêmio e Internacional em Cascavel. Petraglia também
disse que partidas contra os clubes paulistas podem ser disputadas em Maringá.
Além
das cidades paranaenses, o presidente do clube cogitou jogar no Rio de Janeiro.
“Por que não jogar no Maracanã, mando nosso?”, indagou. O dirigente rubro-negro
afirmou que essa medida pode ser bastante lucrativa aos cofres atleticanos.
Para Petraglia, não seria problema a equipe atuar em redutos do adversário,
considerando que em Maringá há muitos torcedores de clubes paulistas, e em Cascavel
de adeptos de clubes gaúchos. O importante seria a renda dos estádios que
provavelmente estariam lotados“O sacrifício haverá. Estamos pensando em
enfrentar os grandes jogos fora. Por exemplo: com o Corinthians, jogar em
Maringá, com os gaúchos, em Cascavel, com o Flamengo, em Brasília, e assim por
diante”, afirmou. “A renda lá, de 20 mil, 30 mil, em Maringá, é nossa. Estamos
precisando de recursos, números de sócios, rendas que perdermos” completou o
cartola
Estratégia de sucesso A
estratégia do Atlético-PR em mandar jogos no interior paranaense não é algo
inédito no Estado. Em 2005, o Paraná enfrentou os quatro grandes de São Paulo
em Maringá e o Internacional de Porto Alegre em Cascavel, sempre faturando com
as altas rendas decorrentes do sucesso de público. Em 2008, o Coritiba
enfrentou o Santos em Cascavel, em partida que contou com público de aproximadamente
20 mil pessoas. Na ocasião, o confronto ficou conhecido nacionalmente como “Jogos
das Máscaras”, devido a um surto de gripe H1N1, que obrigou os torcedores a
utilizarem máscaras descartáveis.
Fonte: Jornalhoje.com.br