Até lá, a entidade deve negociar com outros clubes a cessão de suas “casas”. Sem o Couto, o Rubro-Negro não deve encontrar outro abrigo em Curitiba. A Vila Capanema não possui os laudos mínimos da Vigilância Sanitária e da Polícia Militar e o Eco-Estádio, do J. Malucelli, não pode ser utilizado para a estreia do Furacão, contra o Londrina, às 19h30, por não possuir sistema de iluminação para receber jogos noturnos.
A tendência, por enquanto, é que, pelo menos na primeira partida, o Atlético jogue em cidades próximas à capital paranaense. O estádio do Operário, em Ponta Grossa, e do Rio Branco, em Paranaguá, surgem como as opções mais viáveis.
Ainda nesta semana, o presidente da FPF, Hélio Cury, deve apresentar esclarecimentos ao TJD-PR sobre a indicação do Couto Pereira. Após a manifestação da entidade, o presidente do tribunal, Peterson Morosko, irá analisar novamente o mandado concedido ao Alviverde.
Além da liminar expedida pelo TJD-PR, a torcida organizada do Coritiba, Império Alviverde, promete entrar na Justiça hoje para impedir de maneira definitiva que o Atlético jogue no domínio coxa-branca. Ontem, em frente ao Alto da Glória, foram recolhidas assinaturas dos torcedores para serem incluídas na ação judicial. “A torcida fará sua parte. Está a cargo de nosso departamento jurídico. Temos de preservar o estádio e a federação não pode se meter”, disse o presidente da Império, Luiz Fernando Corrêa, o Papagaio.
A diretoria atleticana acompanha o caso à distância. Pelo twitter, o presidente Mário Celso Petraglia criticou as opiniões contrárias à indicação do Couto Pereira pelo Atlético. “Gente, serão 35 partidas no ano de 2012, não entendo a posição emocional e raivosa dos torcedores que não aceitam a indicação”, questionou o mandatário na rede social.
Fonte:Gazetadopovo.com.br