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Alex, mais uma vez, tira o Coritiba da sonolência

André Rodrigues/Gazeta do Povo / No ritmo do maestro: Alex comemora com a torcida o gol sobre o Cianorte, o sexto do meia no Campeonato Paranaense
Após uma sequência de dois empates, o Coritiba enfim acordou no segundo turno do Campeonato Paranaense e venceu ontem o Cianorte por 2 a 0, no Couto Pereira.
O resultado recoloca o Alviverde na disputa da segunda volta do regional – o time ocupa provisoriamente a quarta colocação com cinco pontos, apenas um atrás do trio Atlético, J. Malucelli e Londrina, que entram em campo hoje. As próximas rodadas ainda reservam dois confrontos diretos, contra o Jotinha e o Tricolor.

A vitória sobre o Cianorte foi construída, mais uma vez, na base do talento do meia Alex, arma recorrente do Coxa neste campeonato.O poder de decisão do capitão é demonstrado pelos números recentes. Nos últimos quatro jogos, contra Londrina, Operário, Paranavaí e Cia­­norte, o camisa 10 assinalou cinco gols. Ontem, ele marcou o segundo na vitória alviverde, numa cobrança de pênalti aos 25 do primeiro tempo. Já tem seis no Estadual.
“Eu falava desde o início que iria melhorar jogo a jogo. Isso tem acontecido, mas sei que ainda posso melhorar”, comentou Alex, dando mostras de que começa a ficar satisfeito com suas atuações e, claro, com o poder de decisão.
No segundo tempo, um lance demonstrou a categoria – e também a humildade de Alex. Aos 15 minutos, ele recebeu na entrada da área e tentou por cobertura, mas o goleiro Paes se recuperou bem na jogada e fez a defesa. “Eu o cumprimentei porque eu fiz bem [na hora do chute] e ele fez melhor que eu [por conseguir a defesa]”, avaliou.
Além de Alex, quem também balançou as redes do Cianorte foi o meia-atacante Rafinha, aos 5 minutos do segundo tempo, numa bela jogada em que limpou o arqueiro antes de concluir a gol.
Além dos dois gols, houve ainda cinco bolas na trave. Duas a favor do Coritiba, com Robinho, e três em lances do Cianorte, com Juliano, Digão e Eydison.
Na avaliação do técnico Marquinhos Santos, a conquista dos três pontos – e a estreia verdadeira no returno – dá mais tranquilidade à equipe que, se vencer esta etapa do regional, é campeã sem a necessidade de disputar a final.
“O Coritiba é time grande e a pressão é natural. Nós temos de saber assimilar e transformar isso em trabalho e responder em qualidade de jogo”, afirmou o treinador, confirmando que havia um clima de cobranças após o começo ruim do segundo turno, com os empates com Operário (1 a 1) e Paranavaí (2 a 2).
Fonte: Gazeta do povo
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