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Cascavel credibilidade não ficou só dentro de campo


O reflexo da confiança da torcida no time que representou a cidade na temporada 2010 pôde ser confirmado não só em campo, com boas exibições no Campeonato Paranaense, mas também nas questões jurídicas do Cascavel Clube Recreativo que se arrastavam por vários anos nos tribunais do Estado e foram quitadas pela atual administração.

Somente nas de 2006 a 2008 foram gastos R$ 100 mil. Dinheiro em sua maioria destinado ao ex-diretor de Futebol da Serpente Toni Almeida (R$ 65 mil), ao ex-diretor de Marketing Walmor Mikilita (R$ 15 mil) e a um grupo de advogados contratados na época para defender o clube na capital (R$ 10 mil). O dinheiro destinado aos advogados, inclusive, foi resultado de uma ação cível e quitado com parte da receita gerada no empate sem gols com o Atlético, pela quarta rodada da Primeira Fase - foi a única receita do clube bloqueada pela Justiça este ano.Já as ações trabalhistas estão sendo pagas por um patrocinador, que parcelou, até outubro, R$ 140 mil em dívidas arroladas na Justiça. E os débitos com a Federação Paranaense de Futebol - R$ 42 mil - a diretoria parcelou até o próximo ano.

“Se não fossem esses déficits, teríamos um lucro de R$ 50 mil agora em março, mas o mais importante é que para a próxima temporada o clube não terá ações trabalhistas na Justiça, o que permitirá um planejamento com mais possibilidades para o campeonato”, comentou o tesoureiro Dileto Mecabô.

Ajuda Extra
Além da presença da torcida em campo, as contas foram equilibradas com a ajuda dos patrocinadores da Serpente. Muffatão, DSR, Bacarin e Havan foram algumas das empresas que acreditaram no potencial da equipe mais do que financeiramente. Por muitas vezes as viagens foram feitas em ônibus emprestados pelo Pedro Muffato Júnior e as despesas na capital ficaram por conta de Silmar Rezzadori, do Grupo DSR. Os sócios torcedores, que foram 120 contribuindo com R$ 100 mensalmente, e as placas de publicidade, gerando receita aproximada de R$ 8 mil, também aumentaram a renda do CCR e garantiram atendimento profissional aos atletas, já que muitas placas foram permutas com médicos, dentistas e fisioterapeutas.

Além dos apoiadores do time, Dileto acredita que o técnico Elói Krüger foi um dos grandes responsáveis pela retomada de credibilidade do time com a população. “Enquanto nós fazíamos nosso trabalho extracampo, ele [Elói] cuidou de montar um time competitivo dentro das quatro linhas. Não precisamos nos preocupar quanto a isso”, resumiu o dirigente sobre a confiança interna que refletiu para a sociedade.
Ouça a entrevista de Dileto ao Repórter Antonio Abelardo.
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