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José Ferreira Neto e Antonio Abelardo

Esteve em Cascavel  na ultima quinta-feira  na sede da TV TAROBÁ para o lançamento da TV DIGITAL  o ex jogador de futebol José Ferreira Neto, mais conhecido como Neto.
Na oportunidade esteve também nos estúdios da Tarobá FM 95,7 onde foi entrevistado.

PARANAENSE Paraná faz final de campeonato às avessas Lanterna e ainda sem vencer no Estadual, Tricolor duela com concorrente direto contra o rebaixamento

Confira a lista dos times que mais demoraram vencer um campeonato paranaense
De ânimo novo depois do primeiro resultado positivo no ano, conseguido diante do Gurupi-TO na Copa do Brasil, o Paraná busca hoje, às 15h50, contra o Cas­­cavel, acabar com o jejum de vitórias também no Paranaense. Em dez rodadas, o time tem apenas dois empates e oito derrotas, o que não o permite largar a lanterna do primeiro turno independentemen­­te do resultado desta tarde.
A campanha é a pior da história do Tricolor e a mais fraca de um ti­­me no Estadual nos últimos dez anos. Desde 2001, uma equipe não tinha um início tão ruim. Naquele ano, o Francisco Beltrão ficou 16 jogos sem vencer (veja gráfico ao lado). Para quem luta contra o re­­baixamento, um longo jejum de vitórias não costuma acabar em final feliz. Entre as dez e­­quipes que mais demoraram pa­­ra vencer nos últimos anos, seis foram parar na Segunda Divisão.

PARANAENSE Tudo azul Estadual com novo regulamento atrai a torcida e times registram lucro de bilheteria na primeira metade do torneio

Rodrigo Czekalski / Torcedor do Arapongas exibe a camisa do time no Estádio dos Pássaros: comparecimento em bom número dos torcedores na primeira metade do Estadual deixou os dirigentes animadosO primeiro turno do Paranaense termina hoje no azul. As torcidas responderam ao novo regulamento – sem o malfadado supermando – e garantiram um pequeno reforço de caixa aos clubes. Com maiores ou menores cifras, ao menos nas bilheterias, as equipes tiveram lucro. Os borderôs confirmam a contabilidade positiva e servem para aliviar os demais – e altos – custos para a manutenção dos departamentos de futebol. Em dez rodadas, o valor total chegou a R$ 1.285.233,12, em 60 jogos. A exceção entre as 12 equipes foi o Iraty (veja reportagem nesta página), que amargou prejuízo na me­­tade inicial do torneio.
“Respeitando os nossos outros parceiros, temos dito que o torcedor é nosso maior patrocinador”, afirma o presidente do Operário, Carlos Roberto Yurk. O tom é de agradecimento. Afinal, a torcida dos Cam­­pos Gerais colocou a equipe na vice-liderança entre as bilheterias mais polpudas, com R$ 271.778 em cinco jogos no Germano Krüger. A equipe ponta-grossense supera até o Atlético e seus R$ 257.719,74 an­­gariados no turno.
“[Esse valor] representa, seguramente, a garantia de metade das nossas despesas. É a torcida quem dá aquele algo a mais para mantermos nossas obrigações rigorosamente em dia”, reforça o dirigente do Operário.
O mon­­tan­­te acumulado em Ponta Gros­­sa fica atrás apenas dos R$ 293.107,60 arrecadados pelo líder de pontos e de renda Coritiba. Vale a ressalva de que o Atletiba da semana passada, no Couto Pe­­rei­­ra, garantiu 80% desse total. Foram R$ 235.889,95 so­­­mados no jogo decisivo do último do­­mingo, contra R$ 184.266,99 do primeiro clássico de 2010, disputado na Are­­na.
Os números aliviam algumas aberrações vistas no Estadual do ano passado. Sem poder mandar as partidas no seu estádio, o Engenheiro Beltrão, por exemplo, jogou em Rolândia. E chegou ao ápice do abandono ao enfrentar o Toledo diante de quatro “testemunhas” e um rombo de R$ 4.948,60 no Erick George.
O maior déficit em uma partida até agora foi registrado pelo Arapongas. Ainda sem o laudo ne­­cessário para estrear como mandante na segunda rodada, a equipe “recebeu” o Cianorte em Para­­navaí e sofreu um prejuízo de R$ 4.661,10.
“Se não fosse isso, estaríamos bem melhores. Já no ano passado, mesmo na Divisão de Acesso, fizemos um levantamento e ficamos atrás apenas de Atlético, Coritiba e Operário. Esse interesse todo da torcida não é uma surpresa. Gos­­tam muito de futebol aqui”, ga­­rante Ernesto Silveira, gerente administrativo do clube quarto colocado em arrecadação, com R$ 165.596,55.
Para manter a boa média, a equipe contratou uma empresa especializada em gramados para fugir do risco de ter de abandonar sua casa. O Estádio dos Pás­­sa­­ros tem o campo mais lastimável do campeonato, foi motivo de reclamação de todos os adversários e corre o risco de ser vetado para o jogo contra o Atlético, dia 6. “Faltam quase dez dias, es­­tamos trabalhando com urgência porque não queremos perder esses 10 mil ingressos que serão vendidos com certeza”, complementa.
Refresco
Além dos papões de bilheteria Operário e Arapongas, e de Co­­ri­­tiba e Atlético vivendo uma situação à parte graças aos seus programas de sócios, o restante das equipes festeja ter se livrado do vermelho. A situação está longe de resolver o apertado or­­çamento dos clubes, mas é me­­lhor do que no Estadual 2010.
“Estamos felizes. Ano passado não foi assim. Muito jo­­gos não cobriram sequer as despesas. Só não foi melhor agora pois temos uma limitação de 1.700 pagantes. Mas já está em andamento um projeto de am­­pliação do estádio”, conta Adir Kist, gerente de futebol do Cia­­norte, clube que embolsou R$ 29.270,75 na primeira fase.
“Melhorou em relação ao último campeonato, mas estou de­­cepcionado com a torcida, pelo alto nível da competição”, cobra Nivaldo Mazin, presidente do Paranavaí, que completa. “Acre­­dito que pode melhorar bastante no returno.” O desafio começa na próxima rodada.
Fonte: Gazetadopovo
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