
Virou lugar comum: o árbitro apita o início do jogo e antes dos 10 minutos o Paraná tem a defesa vazada. Contra o Boa, fora de casa, pela terceira vez em três partidas sob o comando de Toninho Cecílio, o Tricolor sofreu pelo menos um nos primeiros minutos da partida. Já havia sofrido do mesmo mal diante do Joinville e do São Caetano. Ontem, a sina foi determinante para a derrota por 2 a 1, em Varginha, e escancarou uma falha crônica da defesa: a bola aérea.
O atalho para os dois gols do estreante zagueiro Toninho, do Boa – cada um cabeceando um escanteio de cada lado, aos 4/1.º e aos 16/1.º –, foi escancarado justamente por Amarildo, zagueiro que fez o gol paranista. “A gente estava marcando por zona. Antes vinha o Arthur, o Alex e aí eu. No primeiro gol, ele veio pela frente e depois veio por trás. O treinador pediu para a gente marcar homem a homem [depois dos gols]”, afirmou o defensor, ainda no intervalo da partida. Outro zagueiro, Alex Alves, voltou a bater na tecla da desatenção, que está há pelo menos duas semanas no discurso dos atletas. “Infelizmente continuamos muito desatentos. Só deu a gente no segundo tempo e foi talvez o melhor [período] do nosso time no campeonato. Mas resultado é o que importa e eles foram melhores nisso”, explicou.