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Estadual2011: rebaixamento entre Paraná e Rio Branco ainda não foi definido


O Paranaense de 2012 corre o risco de começar “com um asterisco”. As palavras são de Alessandro Kishino, advogado do Paraná. O clube aguarda o julgamento do Rio Branco, acusado de escalar o meia Adriano de forma irregular, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mas a decisão atrasará pois o caso pode ser apreciado novamente no TJD do Paraná. 
Toda a confusão ocorre porque o Tricolor não foi admitido como o terceiro interessado do processo em Curitiba. Assim, o clube entrou com um recurso no Rio de Janeiro em duas frentes: uma por não ter podido se manifestar e outra devido à absolvição do Rio Branco, definida por 6 votos a 3. 
Procurador do STJD, Paulo Schmidt confirma que o direito do Tricolor em participar do processo está amparado no Có­­di­­go Brasileiro de Justiça Des­­por­­tiva: “Concordamos com a tese, para que não houvesse a supressão de uma instância e se julgasse diretamente no STJD”. 

Uma decisão sobre o assunto só será tomada pelos auditores do pleno do Tribunal momentos antes do julgamento do mérito, possivelmente na pró­­­xima semana. Caso entendam que o Paraná tenha tido o direito violado, podem anular o processo e recomeçá-lo. 

“Aí começa o Paranaense com um asterisco”, diz Kishi­­­no, prevendo que cerca de se­­is meses seriam necessários pa­­ra a resolução final. “Os auditores [do TJD-PR] erraram. Não tive chance de falar. É melhor que julguem rapidamente, mas aí já não depende do Pa­­ra­­ná”. 

Advogado do Rio Branco, Domingos Moro não vê sentido em retardar a definição. “Vai retornar [a Curitiba] na prática para quê? Os auditores vão mudar de ideia? Não vão!”. “Não entendo a postura do Paulo [Schmidt]. O tribunal examinou a possibilidade, fez uma votação aparteada e por 6 votos a 3 disse que o Paraná havia perdido o prazo [para ingressar como terceiro interessado]”.

De qualquer forma, tanto Kishino quanto Moro admitem que o STJD pode ignorar a polêmica relativa a essa questão preliminar e julgar o mérito como forma de “economia processual”. “Já vi isso acontecer várias vezes”, explica Schmidt. 

Ontem, no mesmo STJD, o zagueiro Cris foi punido com seis partidas de suspensão pela expulsão no jogo com o ASA. 
Fonte: Gazeta do Povo
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