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Para Rogério Roman, reclamação atleticana é "choro"

Daniel Castellano/ Gazeta do Povo / Evandro Rogério Roman assistiu novamente aos lances polêmicos do clássico no Atletiba e manteve a posição de que os pênaltis não existiram
O árbitro Evandro Rogério Ro­­man deixou a Vila Capane­­ma, no domingo, após o empate entre Atlético e Coritiba por 2 a 2, no primeiro jogo da decisão do Campeonato Pa­­ranaense, e procurou uma televisão. Queria se certificar de que havia acertado nos dois lances mais polêmicos do duelo – a mão na bola do atleticano Bruno Costa e a falta do coxa-branca Lucas Mendes em Zezinho, ambas na área.
A não marcação do pênalti provocou a ira dos rubro-negros, que usaram a conta oficial do clube na rede de microblogs Twitter, ainda na noite de domingo, para protestar contra a arbitragem. Críticas que não incomodam o apitador com selo Fifa. Nem tiram a certeza de que agiu corretamente ao deixar o jogo seguir.“O que o Atlético fez foi transferência de responsabilidade. Isso é choro de quem não soube administrar a partida. Não é incêndio provocado por um dirigente que vai prejudicar meu trabalho”, disse ele, que é também secretário estadual de Esporte, avisando que o Atletiba 351 foi “o mais tranquilo que já comandou”.

Apesar da informalidade dos termos usados, o diretor de marketing do Atlético, Mauro Holzmann, manteve ontem as críticas publicadas na internet. “Não é nenhuma novidade. Nós temos reclamado há tempos. A gente já sabia que isso iria acontecer. Mais uma vez a Federação [Paranaense de Futebol] não atendeu ao nosso pedido por um árbitro de fora [do estado]. E mais uma vez fomos prejudicados em um Atletiba”, afirmou.
Sobre a declaração mais contundente, de que este seria o último Cam­­peonato Paranaense que o Fu­­racão iria disputar “para ganhar”, Holzmann preferiu sair pela tangente, repetindo o discurso de que o Estadual só dá prejuízo ao clube.
O Coritiba, por meio da assessoria de imprensa, informou que o clube não vai se en­­volver na discussão. A posição é de que o “time é sempre competitivo em qualquer campeonato que dispute, e que cabe à Federação determinar quem deve apitar a final do Paranaense”.
Presidente da Comissão de Arbitragem da FPF, Afonso Vic­­tor de Oliveira nem sequer estava sabendo das críticas feitas pelo Atlético na internet. Segundo ele, o clube deveria reclamar direto com a entidade. Já a diretoria da Federação preferiu não se manifestar.
Fonte: Gazetadopovo
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