O laudo solicitado pelo Ministério Público ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Paraná (CREA-PR) sobre qual tipo de piso deverá ser colocado no ginásio Joaquim Prestes em substituição ao piso de madeira, ainda não foi encaminhado à promotora Bianca Malachine.
Segundo informações, Malachine deverá solicitar o laudo no começo da semana: “A engenheira perita tinha um prazo de 20 dias para a conclusão da perícia. Esse prazo já venceu e na segunda-feira (2) estaremos solicitando o relatório”, afirmou a promotora.
A pressão pró liberação do ginásio Joaquim Prestes, que já era grande, aumentou depois que o presidente da Câmara Municipal de Guarapuava, Ademir Strechar, apresentou uma Moção de Apelo que deverá ser votada pela Câmara nas próximas sessões pedindo a liberação do ginásio. Assim, a promotora se colocou à disposição para prestar esclarecimentos sobre a morosidade do processo (desde a morte de Róbson são quase dois meses de interdição).
A promotora também disse que está ciente da situação do Clube e da torcida: “Entendemos a angústia dos torcedores da equipe de Guarapuava no futsal paranaense, mas para nós a segurança e a vida dos jogadores e do torcedor é mais importante do que qualquer outra coisa”, afirmou Bianca Malachine. “Por isso, nos colocamos à disposição do vereador Strechar e todos os interessados para esclarecer porque o ginásio continua interditado”, diz a promotora.
Depois da liberação para obras, o processo entre licitação e término das obras deve levar em torno de 90 dias. A previsão é que a equipe possa utilizar o ginásio só na 3ª fase do estadual.
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