O atacante Safira que já defendeu no Engenheiro Beltrão e hoje está no Corinthians Paranaense, chegou ontem (3ª feira) por volta das 17:30 à sede da Federação Paranaense de futebol, acompanhado de sua esposa e de seu filho de seis meses David, com o objetivo de depor no processo em que estava denunciado por infração ao artigo 254 A do CBJD, na partida válida pelo campeonato paranaense da 2ª divisão, envolvendo as equipes do Roma Apucarana e do Arapongas, disputada no dia 12 de agosto. O jogador, pacientemente, aguardou o julgamento. Ocorre que o processo número 333/2010, foi colocado em julgamento e a advogada do atleta ao ser indaga pelo presidente da 2ª Comissão Disciplinar se tinha provas a produzir, disse que não, mesmo com o atleta Safira no plenário. Resultado: Safira foi suspenso por quatro partidas,pena imposta pelos auditores. Assim, Safira deixou a sede da FPF preocupado pois não poderá jogar as primeiras quatro partidas pelo seu novo clube. Cabe recurso ao Tribunal Pleno do TJD/PR.
Curiosamente no mesmo processo o 333/2010, o técnico Maurílio Geraldo Evaristo, o Lio então treinador do Arapongas, estava presente na sala de julgamento e aguardava para prestar depoimento. Lei Evaristo e seu advogado não observaram ou não ouviram o anúncio do julgamento dos autos e, a 2ª Comissão Disciplinar acabou punindo o técnico com pena de advertência. Lei Evaristo quando ouviu a decisão tentou se manifestar, mais já era tarde. Seu advogado chegou pouco minutos depois da decisão e nada mais tinha o que fazer. Com certeza este julgamento, entra para a história do TJD paranaense. Partes presentes e sem nenhuma defesa.
