Adianta Cascavel ter o ‘melhor’ estádio do interior do Paraná se nem ao menos, uma partida não pode ser realizada naquele local? Quando o CCR disputou a primeira divisão, o Estádio Olímpico Regional já estava sob ‘recomendações’ da Federação Paranaense de Futebol, sobre as melhorias que deveria receber para que não fosse interditado.O tempo passou e os laudos, como o da vigilância sanitária, por exemplo, venceram. Aí quem entrou ‘no jogo’, foi o Ministério Público, que em defesa do Estatuto do Torcedor, ordenou a interdição, por entender que benfeitorias prioritárias, como os banheiros para deficientes, não existiam no local.
Mas uma nova ‘página’ da novela começa a ser escrita hoje, mais precisamente as 15h30 na Prefeitura de Cascavel, onde os envelopes da licitação para as reformas nos banheiros serão abertos. Quatro empresas (duas foram impugnadas) são concorrentes pela obra, que terá um custo de até R$ 215.388,86 para a reforma de 22 banheiros. Isso significa que cada banheiro custará ao município R$ 9.790,40.
‘Banheiro próprio’
O mais prejudicado com esse ‘imbróglio’ entre Município, Federação e Ministério Público, é o Futebol Clube Cascavel, que disputa a segunda divisão do Estadual. Com o estádio interditado, o FCC teve que mandar seus jogos em Foz do Iguaçu.
Como processo de licitação demora e as obras têm um prazo de até seis meses para a conclusão, a diretoria do FCC resolveu tomar partido na história. “Resolvemos, junto com alguns empresários que nos apoiam, reformar um dos banheiros e deixá-lo em acordo ao que se pede. Creio o banheiro fique pronto o quanto antes. Assim conseguiremos, se tudo der certo, jogar em casa no domingo”, contra Sandro Belletti, vice-presidente do FCC.
Fonte: Gazeta do paraná - Diego Kruger
