Até o final do mês de setembro, a prefeitura de Curitiba encaminha à Câmara de Vereadores projeto de lei que altera toda a legislação relacionada à doação que permitiu a origem do estádio Pinheirão. Os vereadores vão autorizar quer a cláusula de inalienabilidade, que hoje impede a venda da área onde se encontra o patrimônio da FPF, seja anulada.
A prefeitura só aguardava a assembleia extraordinária da federação, ocorrida na manhã desta quinta-feira, para encaminhar o projeto de lei que não deve encontrar resistência na Câmara. Na reunião entre FPF e 38 filiados foi dada autorização para que a entidade venda a área do estádio, com a carcaça de concreto junto. Estima-se que o negócio gire em torno de R$ 80 milhões, dos quais R$ 50 milhões seriam para saldar dívidas com INSS, IPTU e Atlético. A FPF lucraria R$ 30 milhões, mas terá de mudar de sede. Pelo projeto do investidor interessado na área, a sede da FPF, no bairro Tarumã, será demolida. Se o cronograma cumprir o planejado, o novo estádio a ser erguido no local começa antes da reforma da Arena para a Copa do Mundo de 2014. Prefeitura de Curitiba e governo do Paraná estão destravando portas para o projeto andar.
