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Começa o desmanche no Atlético de Paranavaí


Restando ainda uma rodada para terminar a fase de classificação do Campeonato Paranaense, começa o desmanche da equipe do Atlético de Paranavaí, que na rodada anterior assegurou sua permanência na primeira divisão ao empatar com o Roma/Apucarana, em 1x1, no Estádio Waldemiro Wagner. Ontem, o diretor de Futebol, Lourival Furquin, confirmou a saída do lateral Mineiro e do atacante Francis. Os dois receberam cartão amarelo no jogo de domingo passado e estavam pendurados, por isso não poderão jogar domingo contra o Atlético-PR, no Estádio Durival de Brito, em Curitiba, jogo marcado para 18h30.
Também foi liberado o meia Leandro. O jogador chegou no meio do campeonato, assegurou sua condição de titular, mas sofreu uma fratura em um osso do rosto quando do jogo contra o Coxa, em Curitiba, e voltou a ficar à disposição do técnico contra o Roma. O jogador alegou o nascimento de um filho para pedir a liberação e viajar ao Rio de Janeiro, onde mora sua família.
Furquin assegurou que ninguém mais será liberado nesta semana, para que o Paranavaí possa enfrentar o rubro-negro da capital com sua força máxima.
“Temos de honrar a camisa do time, honrar o nome da cidade”, frisou Furquin, acrescentando que 90% dos jogadores já estão acertados com outros clubes, ou vão acertar, para a disputa, principalmente da segunda divisão paranaense.
Apesar da liberação de três atletas, o dirigente nega relaxamento nesta semana final de trabalhos. Porém, os jogadores receberam folga de dois dias e só voltam ao trabalho nesta quarta-feira. Lourival Furquin se disse aliviado com a permanência do time na divisão de elite. “É bom para os jogadores, bom para a cidade e para a região”, afirmou.
O dirigente disse que confiava no elenco e no trabalho que vinha sendo desenvolvido neste segundo turno do Paranaense. Ele voltou a destacar o profissionalismo dos jogadores e da comissão técnica.

Furquin lembrou a dispensa de 17 atletas desde o início do trabalho, até acertar o time para a reação, dando a entender que realmente o início da montagem do time não foi o ideal.

Pelo Paranavaí passaram três treinadores - Itamar Bernardes, Luciano Gusso e Richard Malka. “Houve muitas contratações erradas, muitas dispensas e fomos arrumando aos poucos, devagar”. Furquin, que passou por cirurgia cardíaca no final do ano passado, destacou o trabalho de motivação do técnico Malka.

Nesta semana, a diretoria tem de lidar com um problema delicado - o pagamento do salário dos atletas está atrasado. O diretor de Futebol afirmou que antes da viagem a Curitiba o pagamento será feito.

CAMPANHA
No primeiro turno do campeonato paranaense, o Atlético conquistou apenas 5 pontos em 11 jogos - 1 vitória, 2 empates e 8 derrotas, obtendo apenas 15,1% dos pontos.

O time mudou completamente no segundo turno. Já são 15 pontos em 10 jogos - 4 vitórias, 3 empates e 3 derrotas, obtendo 50% dos pontos disputados.

O segredo do sucesso neste segundo pode estar na defesa. Enquanto no 1º turno o time sofreu 24 gols, no segundo sofreu apenas 12. O ataque marcou 8 gols na primeira fase do campeonato e subiu para 12 nesta segunda etapa.

Richard Malka sempre pregou um equilíbrio na atuação entre defesa e ataque e, apostando nisso, se deu bem. No primeiro turno, houve um saldo negativo de 16 gols; neste segundo turno, o saldo é zero.

Os números mostram a transformação do time de Paranavaí e de Apucarana na luta para escapar do rebaixamento. Enquanto o Roma foi melhor no primeiro turno, o Atlético foi superior no segundo.

O Roma somou 11 pontos no 1º turno - 2 vitórias, 5 empates e 4 derrotas - e caiu muito de produção no 2º, obtendo apenas 5 pontos em 5 empates, ou seja, não venceu nenhum jogo e perdeu 5 vezes. O Roma corre risco de passar todo o segundo turno sem vencer, mas isso pouco interessa para um time já rebaixado, que conquistou 33,3% dos pontos no 1º turno e 16,6%, no 2º.

Fonte: Diário do Noroeste

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