A equipe do Toledo Futsal passa por uma situação dramática: o problema é financeiro e já surgiram boatos, divulgados pela imprensa do oeste do estado, de que se o clube não conseguir novos patrocinadores, o time pode até acabar.
No começo deste mês os pivôs Carlos André e Guilhermão já foram dispensados por questões financeiras. Quem ficou está com dois meses de salários atrasados e já sente o orçamento “apertado”. Segundo informações muitos atletas e suas famílas já passam por dificuldades, sem condições de sustento na cidade.
Mesmo com as dificuldades, a promessa dos atletas e da comissão técnica é de que o time entrará em quadra no próximo sábado (19) no ginásio Alcides Pan, para enfrentar o Toledo. Depois da partida haverá uma reunião entre a diretoria e os atletas que poderá definir o futuro da equipe: “Todos vão jogar no sábado, todos vão se dedicar no jogo. Acabando o jogo vamos nos reunir no vestiário e vamos esperar a decisão de todos junto com a diretoria, se vai acabar o time ou não,” revelou o ala Pierre.
A diretoria estaria fazendo contatos com várias empresas, para conseguir novos patrocinadores. O presidente do clube, Edson Pimenta, espera que até nesta sexta feira o problema seja resolvido: “Eu acredito que, no mais tardar, até sexta feira a gente vai ter uma resposta positiva destas empresas para estar sanando estes salários atrasados e tocar o barco para frente,” afirmou.
Seguem as desventuras do técnico Baiano
Depois que saiu do Guarapuava Futsal, o técnico Baiano vem vivendo um período de muita instabilidade em sua carreira. Nestes poucos meses de 2012, o treinador já passou por desistências, falta de salários e quebras de acordos.
O que motivou a saída de Baiano do time guarapuavano foi uma boa proposta do São Miguel no final de 2011. Mas, nos primeiros dias de em janeiro de 2012, o time do oeste anunciou a desistência da Chave Ouro. O técnico ficou sabvendo da desist~encia de seu novo time pela internet.
Depois, Baiano conseguiu se transferir para a Itália, para o Augusta. Mas, de saída da equipe italiana, no começo de março, o treinador criticou muito a diretoria do clube, que não teria cumprido os acordos com o técnico: “Voltando para casa depois de ter que suportar e conviver com pessoas sem o mínimo de caráter, desonestos e mentirosos,” escreveu Baiano em sua página pessoal no Facebook.
Na volta para o Toledo, parecia que Baiano encontraria, finalmente, um ambiente tranquilo para desenvolver seu trabalho. O técnico chegou a recusar uma proposta para treinar o Umuarama Futsal no final de março, depois que o Toledo não lhe liberou.
Hoje o tom de Baiano é de preocupação e revolta: “Nunca passei por uma situação dessas. Pela primeira vez foi falado que talvez acabe a equipe. Então como é que vamos entrar com tranquilidade no jogo. Os jogadores são seres humanos, eu sei que eles vão procurar dentro da quadra fazer o melhor, mas a cabeça não vai estar 100%. O lado psicológico dentro de um jogo influencia muito, mas vamos entrar contra o Pato e fazer o melhor, honrar o nosso nome, o nome do Toledo e ver o que a diretoria faz, porque de promessas nós estamos de saco cheio,” desabafou
