''O time vai ser acompanhado até o hotel pelo pessoal do choque'', afirmou o tenente-coronel João Alves da Rosa Neto, comandante do 1º Comando Regional de Polícia Militar do Paraná, feliz com a estratégia do Palmeiras em não divulgar a hora em que desembarca em Curitiba. ''É melhor evitar.''
De acordo com o vice-presidente do Palmeiras, Roberto Frizzo, não será isso que evitará um possível encontro da torcida do Coritiba com a delegação palmeirense. ''Isso sempre vaza, não tem jeito. Mas pelo menos se cria uma dificuldade'', afirmou o dirigente.
Apesar da precaução com a segurança, o Palmeiras deve ser bem recebido em Curitiba. E o torcedor palmeirense que for ao Couto Pereira também terá uma proteção especial. Os ônibus que forem de São Paulo serão escoltados desde a entrada a Curitiba até o estádio. E quem não tiver ingresso em mão terá de deixar o ônibus - todos os torcedores serão fiscalizados.
Nesta segunda-feira, após uma reunião do Ministério Público com as polícias do Estado, ficou definido que 1.400 agentes vão trabalhar a partir das 17 horas de quarta no esquema da decisão da Copa do Brasil, sem contar os 450 seguranças contratados pelo próprio Coritiba.
''É um jogo que preocupa'', admitiu Rosa Neto. ''É o mesmo esquema de policiamento de Copa do Mundo. Fizemos algo parecido na final (da Copa do Brasil) do ano passado contra o Vasco e funcionou.''
Antes do jogo, o Couto Pereira será isolado e só chegará perto do estádio quem estiver com bilhete. A polícia também promete coibir a venda de bebidas alcoólicas por ambulantes. São esperados cerca de quatro mil palmeirenses no estádio, contra 34 mil torcedores do Coritiba
