Apesar do resultado que deixou o Paraná em uma situação difícil em relação ao acesso, o técnico Ricardinho não jogou a toalha, pelo menos no discurso. Internamente, porém, cobrou os jogadores por melhores atuações e resultados. “Que nos sirva de lição essa derrota para que possamos melhorar. E temos de melhorar. Se quisermos alcançar algo positivo, temos de evoluir. Se jogarmos dessa forma [de ontem], dificilmente vamos conseguir melhores resultados”, analisou.
A vitória do Furacão começou a ser construída com o volante João Paulo (14/1.º), que bateu falta e contou com a desatenção do goleiro Luís Carlos. Não demorou muito e Pedro Botelho (22/1.º) ampliou num contra-ataque mortal – no lance ele teria dominado com o braço antes de chutar. E, no último minuto da etapa inicial, o Paraná descontou com Paulo Henrique na saída de Weverton, que também falhou no lance. Mesmo motivado, o time da casa não conseguiu transformar a vontade em gols no segundo tempo, enquanto o Atlético apenas segurava a partida.
Mais que a vitória no clássico, o lateral-direito Maranhão comemorou principalmente o momento rubro-negro na Série B. “[A vitória] dá confiança. E com essa confiança, o nosso futebol flui bem. Mas precisamos ter os pés no chão. Estamos a dois pontos só [do G4] e já temos um confronto direto na terça-feira. Precisamos vencer para entrar de vez no G4”, disse.
O próximo embate do Atlético é contra o Joinville, o 3.º colocado com 36 pontos, às 19h30, em Paranaguá. Já o Paraná inicia o segundo turno contra o Guarani, em Campinas, também na terça-feira às 19h30– o time paulista é o 12.º.
O jogo
Superior, o Atlético aproveitou os espaços deixados pelo Paraná e abriu 2 a 0 antes dos 25/1º, com João Paulo e Pedro Botelho. O Paraná descontou, com Paulo Henrique, no fim do primeiro tempo. A reação parou por aí.
