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Time londrinense ressurge para o futebol profissional


Time londrinense ressurge para o futebol profissional - Foto: Rafael MorientesA Portuguesa Londrinense foi fundada no dia 14 de maio de 1951. Em 1997, o clube, que se chamava Associação Atlética Portuguesa de Desportos, trocou o nome para Associação Portuguesa Londrinense, voltando disputar competições profissionais.
O time era administrado pelo polêmico Amarildo Vieira Martins e através do seu folclore nas quatro linhas, a Lusinha vivenciou momentos de visibilidade na imprensa nacional. Invasão de campo pelo mandatário, ações sociais como a doação de legumes e verduras que sobravam no Ceasa (Centro de Abastecimento de Abastecimento do Paraná S.A) para o próprio grupo de jogadores, são alguns fatos que ficaram eternizados na história do clube com a direção de Vieira.
Porém, o time nunca teve apoio necessário para realizar boas campanhas. A saída de Amarildo foi devido à coisas que aconteceram e foram desagradando o mandatário, como o próprio tratamento dado ao time pela Federação Paranaense de Futebol e falta de apoio de empresários da cidade. Segundo revelou ao site futebolparanaense.net, o ex-cartola tirava dinheiro do próprio bolso para colocar na equipe profissional. 

A saída de Amarildo foi algo que deixou desnorteada a Portuguesa Londrinense, o time acenou a ideia de uma parceria com o Cambé que não deu certo e com isso ficou dois anos desfiliado da Federação Paranaense de Futebol, devido à falta de estrutura e apoio para disputar os campeonatos. 

Em 2012, investidores reativaram o clube, pagando as dividas pendentes e o presidente, Edson Moretti, inscreveu a equipe no Campeonato Paranaense da Terceira Divisão. O elenco não tem nenhum "medalhão", mas conta com atletas da própria cidade sedentos por uma chance de se tornarem jogadores de futebol. 

Lucas Teixeira é um destes jogadores. O garoto teve sua primeira carteira assinada como jogador este ano na Lusinha e demonstra felicidade em disputar o campeonato. "É uma oportunidade de ouro, a Portuguesa tem um projeto ousado e nós temos a vontade de colocá-la de volta no cenário nacional", comenta o zagueiro.

Lucas e todo o elenco da Lusinha terão que brigar muito com os oito times que disputam o torneio, que dá duas vagas para a segunda divisão do estado. A fórmula de disputa é fácil, são dois grupos, um com quatro times e outro com cinco. A Portuguesa está no grupo com um time a menos, porém com viagens mais longas que acarretarão em gastos maiores que os previstos pela direção da equipe. Além delas, o time conta com a interdição do gramado do Estádio do Café, que com fungo não dá condições de jogo e deve passar por reforma. Com isso a Lusa mandará seus jogos em Rolândia, no Estádio Municipal Erick George, aumentando os gastos com viagens, aluguel de campo e despesas com a delegação e grupo de jogadores.

Apesar de todos esses empecilhos, o time entra com o principal objetivo de ascender à segunda divisão do campeonato e voltar a figurar na elite do futebol paranaense.
Fonte: Futebolparanaense.net

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