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Matemática do acesso Faltando 11 jogos para o fim da Seg

Hugo Harada/ Gazeta do Povo / O experiente Paulo Baier dá autógrafo a torcedor em evento: muitos cálculos para voltar à Série A
Três de novembro de 2012. Nenhuma outra data da Série B do Campeonato Bra­­si­leiro será tão importante para o Atlético quanto esse sábado colado ao feriado de Finados. É dia do jogo contra o São Caetano, no Anacleto Campanella, pela 34.ª rodada. O dia em que qualquer cálculo de probabilidade de acesso terá uma mudança provavelmente definitiva para o Rubro-Negro.Depois dele, have­­rá mais quatro partidas. Mas será no estádio em que conquistou o maior título de sua história que o Atlético terá a mais importante batalha para voltar já ano que vem à elite do futebol nacional.Se representou a perda de uma grande oportunidade de ingressar no G4, a rodada do fim de semana pouco alterou a chance de acesso do Atlético ou o número mágico para a promoção. Tanto o Infobola quanto o Chance de Gol, principais sites futebolísticos de probabilidade, colocam em 69 a pontuação segura para ascender à Série A. Em nenhuma outra edição da Série B por pontos corridos foi necessário fazer tanto para subir. Em seis anos com a competição disputada neste formato, o Atlético-GO foi o quarto colocado de maior pontuação: 65, em 2009. Duas temporadas antes, o Coritiba foi campeão com 69 pontos, enquanto o Vitória subiu com 59, no campeonato em que os promovidos tiveram pior rendimento. Hoje, a possibilidade de o Rubro-Negro bater nos 69 pontos é de 34% pelo Infobola e 38,9% para o Chance de Gol.

Mesmo sem nenhuma vaga matematicamente definida, na prática a classificação de Vitória e Criciúma é questão de tempo. O Goiás encaminhou a sua promoção graças à combinação entre o triunfo sobre o Guaratinguetá e as derrotas de Atlético e São Caetano. Sobra uma vaga para ser disputada entre o Furacão, o Azulão e o Joinville.
“É uma vaga para os três e será necessário uma campanha de líder para subir. É jogar como campeão ou contar com o fracasso dos outros dois”, diz Tristão Garcia, responsável pelo Infobola.
A projeção de que será necessária uma campanha de líder cabe perfeitamente para o Atlético. Para saltar de 46 para 69 pontos, o Furacão terá de cravar um aproveitamento de 69,7%, um rendimento entre o do vice-líder Criciúma (67,9%) e o do primeiro colocado Vitória (72,8%). Um total de 23 pontos, soma impossível de ser alcançada somente com as seis partidas no Ecoestádio.
Das cinco partidas como visitante, as duas que têm o perfil mais favorável são contra ASA e ABC, duas equipes ainda sob risco de rebaixamento – situação similar à do duelo com o Bragantino, no fim de semana.
Também estão no caminho rubro-negro Criciúma e Vitória, virtualmente promovidos. O terceiro jogo será diante do São Caetano, um confronto direto em que pontuar será fundamental.
“Ganhar em casa é obrigação. O que vai fazer a diferença são as vitórias fora de casa”, resume Garcia.

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