Enquanto o Tricolor exigia que os torcedores visitantes pagassem o valor habitual do ingresso para assistir aos jogos (R$ 60 e R$ 30 - meia), Atlético e Coritiba cobravam a entrada gratuita de seus sócios.
"O Paraná inviabilizou o Couto por entender que como mandante não teria arrecadação condizente com essa condição", resumiu o presidente da FPF, Hélio Cury, que depois da reunião afirmou que, em sua opinião, o Ecoestádio não tem estrutura para receber um grande jogo ou um clássico estadual.
Participaram do encontro, do lado paranista, o presidente, Rubens Bohlen, o vice, Paulo César Silva, e o superintendente Celso Bittencourt. O superintendente geral do Atlético, Dagoberto dos Santos, e diretor de marketing do Coritiba, Paulo César Verardi, também estavam na FPF. Nenhum representante dos clubes se manifestou.
Impasse
A definição do local do clássico entre Atlético e Paraná foi motivo de um impasse durante toda a semana.
Na esperança de encontrar uma solução que levasse todos os duelos entre os grandes da capital para o Couto Pereira, a FPF desmembrou a homologação da terceira rodada do Estadual - fato não habitual - e esperou até o limite exigido pelo Estatuto do Torcedor para confirmar o estádio do clube mandande, no caso o Atlético.
Segundo a lei, as partidas precisam ter seu local definido com uma antecipação de 72 horas.
