O presidente do Arapongas, Adir Leme, que nesta quarta-feira (13) anunciou fim das operações do clube após o Paranaense, confirmou que Maringá seria o local ideal para a equipe se transferir. Apesar de negar qualquer negociação antes do término do Estadual, o dirigente confirmou que recebeu um convite da prefeitura da Cidade Canção ano passado."Tive, sim, uma reunião com o prefeito ano passado. Há interesse de Maringá em ter um time profissional com credibilidade. Dariam toda estrutura, apoio total - não colocando dinheiro -, mas buscando patrocínios. Você sabe que é difícil subir da Segunda para a Primeira. Já tentaram duas vezes e não conseguiram. Houve esse convite para poder assumir a estrutura lá", disse Leme à Gazeta do Povo. Atualmente a cidade tem o
Grêmio Maringá e o
Grêmio Metropolitano na Série Prata.Para mudar de cidade, o clube teria de pagar uma taxa de
R$ 200 mil à
Federação Paranaense de Futebol (FPF), além de
R$ 10 mil para mudança do nome-fantasia do clube. A equipe, no entanto, permaneceria na Primeira Divisão do torneio.
"[Na ocasião] até houve interesse da minha parte. Mas hoje penso só no momento. Vou esperar até o fim do Paranaense para decidir", emendou o dirigente, que também não descartou a possibilidade de transferir o clube para outra cidade ou até mesmo largar o futebol.
"Vai depender da condição. De promessa estou cheio", disparou Leme, que já tem experiência com times itinerantes: foi presidente do Grêmio Barueri, que se transferiu para Presidente Prudenteno fim de 2009.
Caso o Arapongas realmente feche as portas, outra dúvida fica no ar. Quem assumiria a vaga do clube na Primeira Divisão? O mais provável é que a Série Prata 2013, que ainda não teve seu arbitral, ganhe uma vaga a mais de acesso. Ao invés de dois times, três subiriam à elite em 2014.
Segundo a assessoria da FPF, o presidente Hélio Cury deve conversar com Leme antes de tomar de se pronunciar sobre o assunto.
Fonte: Gazetadopovo
