O Toledo recorreu à Fifa para cobrar uma dívida de US$ 140 mil do New York Red Bulls, um dos principais times da liga norte-americana de futebol.
O clube paranaense se agarra ao mecanismo de solidariedade, presente no Regulamento sobre o Estatuto de Transferências de Jogadores, para ser indenizado pela transferência do zagueiro Rafinha, de 21 anos.
O clube paranaense se agarra ao mecanismo de solidariedade, presente no Regulamento sobre o Estatuto de Transferências de Jogadores, para ser indenizado pela transferência do zagueiro Rafinha, de 21 anos.
O jogador deixou o clube paranaense em março, após o término do seu contrato. Logo depois, assinou com o clube norte-americano, dos astros internacionais Thierry Henry e Rafa Márquez. Ficou três meses em Nova York e foi liberado sem jogar.
O mecanismo de solidariedade prevê que 5% do valor de qualquer transferência internacional seja rateado entre os clubes que o atleta defendeu dos 12 aos 23 anos. Em casos como o de Rafinha, em que não houve pagamento de multa por o jogador estar sem contrato, vale uma tabela predefinida pela Fifa. Para times de primeira divisão de países filiados à Concacaf, a indenização é de US$ 40 mil por ano que o jogador permaneceu no clube formador.
“Tentamos um acordo com o Red Bulls e surpreendentemente não houve interesse. Os clubes da Europa têm a política de respeitar essa situação e providenciar o pagamento assim que são contatados. Por isso decidimos recorrer à Fifa”, diz Eduardo Carlezzo, advogado que representa o Toledo.
O pedido foi protocolado na Fifa na última quarta-feira. Segundo o advogado, o processo todo (com notificação ao Red Bull, prazo para ouvir os lados envolvidos, sentença e efetivo pagamento) deve durar cerca de um ano e meio para ser concluído.
