Com as duas derrotas e um empate neste Paranaense no Joaquim Américo, o Rubro-Negro está com 70% de aproveitamento nos seus domínios. Nos últimos anos, nesta época o time tinha perdido no máximo uma partida diante do seu torcedor, incluindo em 2006, quando o aproveitamento foi pior (59,25%) devido aos quatro empates em nove jogos.
Se for analisado apenas o número de derrotas, o desempenho em 2011 é o pior dos oito anos recentes. A última vez em que o Atlético perdeu mais de duas vezes na Arena no começo de temporada foi em 2003, quando foi derrotado três vezes nos nove primeiros compromissos.
Motivo de sobra para as recentes vaias da torcida, que atletas como o volante Alê querem interromper hoje. “A torcida tem o direito de cobrar e nós estamos trabalhando para mudar esse retrospecto. Quem está aqui no clube não quer ter uma passagem como essa, de ter o pior aproveitamento. Nós vamos mudar isso”, garantiu o jogador, dizendo acreditar que o time precisa fazer mais faltas para matar as jogadas, como os adversários fazem contra o Furacão.
Um dos maiores críticos da postura da torcida nos últimos jogos na Arena, Geninho também quer transformar essa história hoje contra o Cascavel. O treinador admite que entende a reação da torcida e que não são as vaias que explicam os últimos resultados. Porém, o comandante lembra que o apoio é fundamental para a equipe voltar a vencer no seu estádio, o que não ocorreu nos dois últimos jogos.
“Não é a vaia que faz o time perder. Mas o incentivo poderia ajudar o time a ganhar”, resumiu o técnico. “A partir do momento em que a torcida vaia, ela está jogando a favor do adversário. É como se o Atlético fosse o visitante”, completou Geninho, que pode escalar até três atacantes hoje para definitivamente agradar aos atleticanos.
Ao vivo
Atlético x Cascavel, às 18h30, na Rádio 98 (FM 98,9) e no tempo real da Gazeta do Povo (www.gazetadopovo.com.br/esportes).
