Confirmado na semana passada na equipe do Toledo, o técnico Baiano, que dirigiu a equipe do Guarapuava Futsal de 2009 a 2011 (sendo campeão estadual em 2010), teceu fortes críticas à diretoria da equipe italiana do Augusta, onde estava trabalhando.O treinador atuaria a equipe do São Miguel Futsal nesta temporada (clube em que conquistou a maioria de seus títulos), mas depois de ser surpreendido pela desistência da equipe no Paranaense deste ano, se transferiu para o futsal da Itália no mês de janeiro.
Baiano ficou na Europa por menos de dois meses, aceitando a proposta para dirigir o Toledo Futsal, onde trabalhou nos anos de 2005 e 2006. Na noite desta quarta feira (9), o técnico revelou o motivo de sua saída do Augusta por sua página no Facebook: “Voltando para casa depois de ter que suportar e conviver com pessoas sem o mínimo de caráter, desonestos e mentirosos, fora outros adjetivos que virão à tona”, desabafou o técnico.
Segundo Baiano, o clube italiano não cumpriu o prometido em sua contratação. Sem, nem mesmo atender o telefonemas do técnico para dar satisfações. O treinador ainda advertiu aos profissionais sobre negociações com os contatos do clube: “Espero e oro pra que nenhum empresário ou jogadores indiquem qualquer jogador para eles , pois com certeza, se incomodarão com os mesmos jogadores que vocês estarão indicando. Por que lá não se respeitam os acertos combinados e não existe o minimo respeito com os jogadores”, alertou.
Opinião: Duas decepções em dois meses
Uma pena o que está acontecendo com o técnico Baiano nos últimos meses, depois que decidiu deixar o Guarapuava, em dezembro de 2011: primeiro a decepção com a diretoria São Miguel, que nem avisou o treinador sobre a desistência na Chave Ouro (Baiano disse que soube da notícia pela Internet), agora uma grande decepção na Itália, país tido por todos como exemplo de “Primeiro Mundo”.
Só podemos desejar ao treinador, penta-campeão da Chave Ouro, que encontre um ambiente mais profissional em sua próxima equipe, o Toledo Futsal. Não conheço o clube toledano à fundo, mas mesmo acompanhando de longe, percebe-se a seriedade do trabalho (que em dois anos levou o time da Chave Bronze para a Chave Ouro do Paranaense de Futsal).
