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O Operário Ferroviário vai oficializar o projeto de criar um fundo de investidores para gerir o futebol profissional no clube. Está marcado para a próxima terça-feira (24) o lançamento oficial do projeto.
A proposta foi formulada neste ano, ainda durante a campanha do Campeonato Paranaense. O programa é visto como uma solução para um problema que o clube enfrentou ao longo dos anos, onde os recursos para aplicar no futebol eram escassos, ou dependiam de parcerias com grupos de fora.
Como tentativa de tornar seu departamento ativo e lucrativo para as próximas temporadas, o Operário decidiu criar uma empresa, com o intuito de reunir empresários dispostos a investir no futebol do clube. Durante um período de quatro anos, estes investidores teriam retorno com a venda de jogadores revelados pelo clube.
O sistema adotado é semelhante ao utilizado por clubes empresas – caso de agremiações como ‘Olé Brasil’ e ‘Desportivo Brasil’ – em que são divididas cotas, em uma sociedade de capital aberto. A empresa contaria com a adoção ‘cotas’, dividida entre empresários de Ponta Grossa e de outras regiões, com custo de R$ 1 mil mensais, durante 60 meses.
Até o momento, de acordo com o presidente Carlos Roberto Iurk, 30 empresários já aderiram ao projeto, mas o objetivo é aumentar este número, principalmente após o lançamento, onde a diretoria pretende dar mais detalhes. “A gente espera que os empresários que gostam de futebol passem a investir, que participem do projeto, serão bem recebidos. Lembrando que se trata de um investimento, com retorno no futuro”, comenta o dirigente. “Não existe um limite de pessoas que possam participar, mesmo depois do lançamento, mais investidores podem agregar”, complementa Iurk.
Cronograma
A criação de uma empresa é mais um capítulo da gerência do futebol no Operário. Nos últimos anos o clube vinha terceirizando a administração, com grupos de empresários – o que esteve por mais tempo a frente, vindo de Curitiba – e no início do ano Iurk anunciou que pela primeira vez em cinco anos a diretoria assumiu a gestão do futebol após a saída da Premier Soccer, grupo de empresários do Rio de Janeiro que havia firmado uma parceria no ano passado.
Texto e foto: Diário dos Campos
