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Com diretoria mantida, Cascavel CR faz levantamento de dívidas


Assembléia ordinária que deveria oficializar a posse do novo conselho deliberativo e da próxima diretoria executiva do CCR (Cascavel Clube Recreativo) foi de reviravolta para a atual diretoria da Serpente, na sala de reuniões do Estádio Olímpico, na noite da última quinta-feira dia 08. Isso porque, além de não haver quorum, pois apenas 12 dos 50 conselheiros compareceram à reunião - seriam necessários 17 membros do Conselho (um terço) para a pauta entrar em votação -, o empresário Mauri Carlos Schoneweiss, o Zebrão, abriu mão da presidência do Conselho Deliberativo, função atribuída a ele na assembléia do último dia 8 de outubro. Assim, a diretoria já instituída do CCR segue mantida, com Nei Victor na presidência da Executiva e Alfredo Kaefer à frente do Conselho Deliberativo. “Quando aceitei o cargo (de presidente do Conselho Deliberativo), foi com a condição de o time estar na Segunda Divisão [do Campeonato Paranaense] e de não haverem dívidas exorbitantes. Na ocasião, foi falado em R$ 70 mil de débitos. Mas, segundo o site da Federação Paranaense de Futebol, o time está na Terceira Divisão e após uma consulta jurídica verificamos que há 21 ações contra o Cascavel, sendo 18 na Justiça Trabalhista e três na Justiça Federal, nas quais a Caixa Econômica cobra R$ 85 mil”, expôs Zebrão.

Victor, por sua vez, lembrou que a situação do CCR é, sim, complicada, mas que há chances de o time disputar a Segundona-2013, além de lembrar que a dívida de R$ 70 mil é “moral”, com os jogadores que defenderam a equipe nessa temporada, pois eles deixaram a cidade envergonhados com a campanha em campo, conforme já havia sido exposto na assembléia do dia 8 de outubro. Em relação à dívida com o banco, o dirigente afirmou não saber o real montante e que se trata de um valor acumulado ao longo de 12 anos pelo não recolhimento da contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) nas ações trabalhistas que resultaram em acordo entre os envolvidos, e que o débito pode ser parcelado em até 120 vezes para ser quitado. Assim, ainda no exercício da presidência do CCR, o dirigente se prontificou a fazer um levantamento detalhado, com auxílio de conselheiros e do departamento jurídico, de todas as dívidas do Clube e apresentar o mais breve possível os números e uma possível solução para resolver esse problema financeiro.

Fonte: Fábio Donegá  Jornal Hoje.


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