O salário dos jogadores do Atlético Paranavaí completa dois meses de atraso e não há previsão para o pagamento. A diretoria enfrenta sérios problemas financeiros advindos com o bloqueio de receita de patrocínio da TV e a queda de presença de público no Estádio. Por conta das dificuldades enfrentadas, o presidente Nivaldo Mazzin defende mudança no modelo de administração do Atlético Paranavaí já a partir de 2014, exemplificando uma parceria com empresários.
“Não dá mais para fazer futebol em Paranavaí para até mil torcedores. Não entregaremos e nem vamos vender o time para empresários, pelo contrário, a administração ficaria com a gente. É um modelo diferenciado com investidores, e espero que sejam de Paranavaí. Tem muitos empresários querendo investir no time”, falou Mazzin. O dirigente destaca que o Vermelhinho “é um bom produto”, que as pessoas que forem investir até “pode pensar em ganhar dinheiro”. Segundo ele, da maneira como está, não há mais como “tocar” o Vermelhinho. “Tem sido de muito sacrifício, sempre acumulando despesas e dívidas, espero que a partir de 2014 tenhamos uma administração diferenciada”.
Nivaldo Mazzin cita o Londrina como modelo de gestão em parceria com empresários. “Temos que fazer mudanças, não dá para só meia dúzia trabalhar. Infelizmente o torcedor não fez a parte dele, claro que hoje o time está mal, mas quando estávamos bem o torcedor não compareceu. Praticamente 80% do que arrecadamos fica retido pelo INSS e FGTS, são dívidas de 40 anos atrás”, frisou.
Apesar de seu posicionamento, Mazzin frisa que é uma ideia defendida por ele e que será discutida com a diretoria e o conselho. Nivaldo Mazzin pede que a torcida compareça no domingo no WW, quando o Paranavaí recebe o Londrina, precisando vencer para continuar aspirando permanência na primeira divisão. “Temos que pagar os salários dos atletas, por isso peço que o torcedor compareça. Se a torcida não aparecer, então temos mesmo que fechar as portas. Os atletas estão cumprindo suas obrigações, mesmo com o salário atrasado. Nós e os torcedores não estamos fazendo a nossa parte”, afirmou.
Fonte Diário do Noroeste
