O encontro desta quarta contou com representantes dos clubes, das torcidas organizadas, do Ministério Público e da Federação Paranaense de Futebol. Ficou decido também que, caso o Estadual tenha uma final entre Atlético e Coritiba, alviverdes e rubro-negros poderão comparecer nas duas partidas.
A PM informou que teria condições de garantir segurança para um clássico com duas torcidas no fim de semana. No entanto, optou-se por ratificar o acordo firmado pelas diretorias dos dois clubes ainda em fevereiro, quando foi realizado o primeiro clássico do ano.“Foi decidido por conta da expectativa criada pelo outro confronto, apesar de a polícia estar preparada. O planejamento é praticamente o mesmo”, comentou o tenente-coronel Nelson Argentino Soares Junior, comandante do Batalhão Especial de Pronto Emprego (BEPE), responsável pela operação no domingo.
O efetivo destacado pela corporação contará com 550 policiais. “Estaremos atentos também, com policiamento reforçado, nos eixos de transporte coletivo”, acrescentou o tenente-coronel.
No Atletiba da Vila Capanema, em fevereiro, empate por 0 a 0, somente os atleticanos puderam entrar. A partida foi realizada em umaQuarta-Feira de Cinzas e, segundo justificativa apresentada, a presença de apenas uma torcida facilitaria o trabalho das autoridades em garantir segurança na capital em um dia de feriado. Mesmo assim, confrontos entre atleticanos e alviverdes foram registrados na cidade no dia da partida.
Decisão
O Atletiba de domingo é decisivo. O Coritiba tem dois pontos de vantagem sobre o Atlético e, se vencer a partida, garante o título do segundo turno do Estadual e uma vaga na final do Paranaense. Já o Rubro-Negro, se triunfar diante do rival, assume a liderança e ganha a vantagem para a última rodada do returno. Se o Atlético vencer este segundo turno, fica com o título antecipado do Estadual.
