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Maringá se torna polo esportivo


Olga LeiriaConhecida como a Cidade Canção e lembrada pela imponência de sua Catedral e o verde abundante das árvores, Maringá também vem buscando se destacar como uma cidade do esporte. 
Para notar basta ir até o bairro Zona 7, onde não é difícil de achar a chamada Vila Olímpica, espaço que ocupa 139.167,20 metros quadrados e está localizado a cerca de 10 minutos do centro e ao lado da Universidade Estadual de Maringá (UEM). 
No mesmo local é possível treinar e competir pelas mais diversas modalidades, como atletismo, futebol, vôlei de quadra e de praia, futsal, basquete, natação, handebol e até mesmo ciclismo de pista. 
Algumas estruturas, como o estádio Willie Davids e os ginásios Chico Neto e Valdir Pinheiro, já faziam parte do cenário maringaense, mas as quadras de areia, piscinas, pista de atletismo e velódromo de ciclismo foram construídos recentemente. ''A maior parte ficou pronta em 2008, só a pista de atletismo que foi finalizada em 2009. Existia a área e a administração viu o potencial para realização de eventos esportivos'', destaca Márcio Stabile, diretor de esportes e lazer de Maringá. 
Uma das intenções com a criação do Complexo Esportivo foi a de colocar Maringá no mapa das grandes competições e, consequentemente, movimentar a economia local. Algo que, segundo Stabile, já vem acontecendo. ''Recentemente tivemos na cidade o Campeonato Brasileiro de Ciclismo e também sediamos um GP Meeting de Atletismo, com a presença de atletas internacionais. Ambos eventos movimentaram a cidade, rede hoteleira e restaurantes, por exemplo''. 
A demanda por espaços públicos para treinamento, por parte de equipes locais também existia, de acordo com o diretor esportivo. ''A gente dependia de parcerias com clubes e isso aqui (a Vila Olímpica) atende às necessidades do município. A própria estrutura favorece que atletas e equipes consigam patrocinadores. O patrocinador quer um lugar bom para seu atleta treinar'', ressalta. 


Ciclismo 

O velódromo para ciclismo de pista é um dos destaques do complexo esportivo. Construído com medidas oficiais internacionais e dentro dos padrões pan-americanos, a pista recebe, com frequência, as equipes júnior e elite da seleção brasileira de ciclismo, ambas comandadas pelo técnico londrinense Emerson Silva. ''Hoje temos poucas pistas no Brasil e essa é uma das mais novas. Com os atletas da seleção júnior já chegamos a passar 20 dias treinando em Maringá'', afirma Silva. 
Outra estrutura de destaque é a pista de atletismo, que foi construída em volta do campo de futebol do Estádio Willie Davids. Quem passou por ela, recentemente, foi o ex-recordista sul-americano no salto triplo Jadel Gregório. Durante a temporada de treinamento em Londrina, ele viajou a Maringá diversas vezes para praticar saltos. 
Stabile ressalta que, além da aprovação do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), a pista foi certificada pela Confederação Internacional de Atletismo. ''Só não pode receber Olimpíadas e Campeonato Mundial'', afirma. 
A Vila Olímpica ainda conta com alojamentos para atletas e comissões técnicas. Além do alojamento coletivo do Ginásio Chico Neto, com capacidade para 120 pessoas, foi construído um prédio que pode receber 40 pessoas. 
De acordo com o diretor de esportes do município, o centro esportivo foi construído com recursos, em sua maior parte, do Ministério do Esporte mais uma contrapartida do município, totalizando R$ 20 milhões em investimentos. 
Mas ele afirma que as obras não pararam por aí e que o município busca mais recursos para outros investimentos. ''Existe a previsão de construir outro ginásio que contará com espaço para tênis de mesa e xadrez. Também será feita a cobertura da piscina, incluindo nesse espaço academia de musculação e mais um tanque para saltos ornamentais. Além disso, o objetivo é aumentar a capacidade do prédio do alojamento para receber até 80 pessoas''.

Fonte: João Fortes folha de londrina

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